O partido DS, liderado por Jimmie Akesson, nacionalista e ultra-conservador de raízes fascistas, obteve no passado domingo nas eleições para o parlamento sueco 5,7% dos votos, elegendo assim pela primeira vez deputados.
Tal como na Hungria, Bulgária, Áustria, Holanda, França, Itália, Eslováquia e Letónia, cabe agora à Suécia ter deputados neo-nazis.
Ao contrário do que muitos pensam, o novo fascismo está ai, a reboque da crise que os vários governos criaram, onde a imigração é palavra de ordem e o ódio às minorias é latente nos discursos desta gente.
Está de volta à Europa e não só, o nacionalismo tão em voga nos anos trinta e que levou Hitler ao poder, com as consequências que todos conhecemos. Os governantes neo-liberais actuais não se têm apercebido da real situação que eles próprios criaram, o capitalismo desenfreado e explorador também não, o Mundo está novamente à beira do abismo, o regresso ao tempo das trevas está iminente, para o evitar a solução é só uma: mudança de sistema, de políticos e de políticas.
Porque não queremos que os nossos filhos e netos sofram com o terror fascista, temos de dar as mãos e deixar-mo-nos de superficialidades que só nos distraem e ir directamente ao essencial.
4 comentários:
Infelizmente parece que ainda não batemos no fundo. O comodismo da classe média é suficientemente cobarde para só acordar quando já for demasiado tarde.
Uma esquerda combatente sem rodeios no discurso e na acção é a única forma de combater a neofascismo que o neoliberalismo traz na bandeja.
Amigo e camarada
Olá Ferroadas!
Isto está lindo, está!
Por cá a coisa não está melhor com este SOCAS que nunca mais cai... Mas a esperança é a última a morrer...
Beijinhos,
Safira
A extrema-direita consegue capitalizar o descontentamento recorrendo sempre aos mesmos expedientes. Mais uma vez nós a vê-los passar.
Creio que o crescimento da extrema direita se deve ao analfabetismo político que grassa, pelo menos, nos mais jovens.
Nos mais velhos perdura, ainda, a memória do passado recente.
A extrema direita organiza-se estrategicamente, cobardemente, não afirmando os seus verdadeiros intentos. Com um discurso populista e inflamado lá vai conquistando quem estiver mais permeável.
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