Como é diferente a luta do lado de lá da fronteira. Por cá, salvo uma ou outra descida pela avenida, os nossos sindicatos preferem os brandos costumes bafientos e salazarentos, condenando TUDO o que vai fora do status quo vigente. Claro que o sistema agradece, os falcões do mesmo riem da nossa inoperância de luta efectiva, da nossa subjugação, da nossa mania de ser subserviente e obediente.
Quem mais do que a esquerda do sistema (e não só) para nos mobilizar e incentivar à luta efectiva que dê resultados práticos e imediatos? Sim, quem mais?
Mas quando essa mesma esquerda, ou parte dela, quer a UE e o €uro, quer a negociação da "dívida", enfim, quer manter os seus privilégios institucionais e não só, caros amigos, nada há a fazer.
Ou será que há?
Eu (e não só) penso/pensamos que sim, que existem alternativas ao sistema, que as mesmas se situam no varrer com os capitalistas, incentivando o cooperativismo, o mutualismo, a auto-gestão e a acção directa.
1 comentário:
Pois, até nisto somos pequenos. Uns carneirinhos seguidores, amorfos e desmotivados. Mas quando o exemplo também chega de quem devia utilizar o seu lugar para combater ferozmente o sistema...
Saudações!
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