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O Amorim da cortiça, um dos tipos mais ricos do mundo, enviou para a rua 193 (por enquanto) trabalhadores e cuja fortuna a deve a esses mesmos trabalhadores. O estado (digo sistema) nada faz, limita-se a olhar e a curvar-se perante tamanha personagem.
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E ainda há quem queira lidar com esta gente de forma pacífica?
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É a isto que chamam lutar pelos postos de trabalho?
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Amigos e camaradas, ocupem a fábrica e assim abrigam o Amorim e o estado a resolver-vos o problema, não dêm tréguas, não arredem pé até que os vossos postos de trabalho não estejam assegurados, só com determinação e coragem conseguem. Não desistam, lutem de forma efectiva, só voces podem levar a luta até ao fim.
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Para todos os camaradas despedidos o meu abraço solidário e libertário
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4 comentários:
sem dúvida revoltante, tratando-se do homem que possui a maior fortuna e que não teria certamente problemas em "aguentar" a crise ou mesmo colocar esses trabalhadores em qualquer outra empresa do grupo Amorim. Aqui impõem-se claramente uma situação de força e resistência dos trabalhadores. Não se está propriamente a falar num pequeno empresário. Como disse Carvalho da Silva à sombra da crise criou-se o ambiente para fechos fraudulentos. Abraço.
Amigo Fernando
Acerca das vigarices, trafulhices e outras ices, vou contar-te uma que se passou com o meu amigo Paulo.
O Paulo era vendedor da Nestlé há cerca de quinze anos.
Em Outubro foi chamado à administração conjuntamente com os trinta camaradas.
Informaram que tinham de alterar o contrato de trabalho que tinham desde o início ou então a empresa rescindia o mesmo, na base (segundo lhes disseram) do novo código laboral.
Ele e mais oito não aceitaram, os restantes fizeram-no.
Foi-lhes rescindido o contrato e postos na rua, recebendo as respectivas indemnizações.
Para espanto geral em Janeiro (no mês passado portanto) saiu em todos os jornais de "referência" um enorme anuncio da Nestlé a pedir vendedores para o mesmo sector onde o Paulo trabalhava.
Escusado será dizer que os novos contratados o foram ou serão em bases precárias.
Moral da história, é isto que as grandes empresas fazem com a conivência destes governos neo-liberais de cariz fascisoide.
Nota
O Paulo juntamente com os seus camaradas, moveram entretanto uma acção em tribunal contra a Nestlé
Abraço
Devias publicar este texto também no Libertário para maior divulgação.
abç
Mais uma iniciativa do PCP no Dia 13 de Fevereiro pelas 14:30-18:00 Hotel Plaza - Sala Eça -Tema Poder Económico /Direitos dos trabalhadores /desigualdades sociais e liberdade democráticas. Reflexão e debate
Agradece-se se poderem colaborar na divulgação de mais esta iniciativa do Partido -Já que não temos jornais nem TV
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