CLARO QUE NÃO

Depois da contestação sofrida na rua pelo povo de Cantanhede, Passos Coelho no seu discurso na Expofacic deu mais uma vez a imagem de ditadorzinho precoce e principalmente de um tipo sem coragem que se limita a seguir as directrizes da ladroagem da Troika.

"não estamos a exigir de demais aos portugueses"

Porque não pergunta aos desempregados, precários, pensionistas dos 252,00€ e esfomeados em geral?

“De cada vez que se falha, de cada vez que as coisas não resultam de modo a reforçar a confiança dos que nos emprestam dinheiro, as condições são mais difíceis e o preço a pagar é mais elevado”

Pensa assim porque está de barriga cheia, não se pode pagar uma dívida, negoceia-se a mesma, não se pode ter o povo a morrer à fome.

“Durante anos as pessoas perceberam que houve muito dinheiro. Hoje há falta de dinheiro”

Falta de dinheiro? Claro, nos bolsos dos de sempre. Do Soares dos Santos, Belmiro, Amorim, da banca em geral (ainda ontem o BPI apresentou 80 milhões de euros de lucro no primeiro semestre de 2012), estes de certeza que não pensam assim.

“Quando olhamos para trás sobram menos dúvidas, pois o caminho que fazíamos antes só nos conduzia à desgraça, esse não pode ser o nosso caminho, pois o país ficaria sem dinheiro para pagar reformas e salários"

Essa é a ladainha que nos enfiam todos os dias. Que fizeram ao dinheiro? Queimaram-no? Que se saiba não. O que aconteceu foi o capitalista especulador que o transferiu para paraísos-fiscais. Acabem com esse flagelo e verão que as coisas serão bem diferentes. 

"sabemos bem para onde vamos, vamos sair daqui melhor do que quando cá chegámos” 

Salazar não diria melhor, aliás esta frase foi proferida pelo assassino aquando da tomada de posse como Presidente do Concelho em 1932.

Pelo meio, está constantemente a dizer frases como: "não somos umas baratas tontas", "que se lixem as eleições",  "não encontram emprego cá, há sempre a possibilidade de emigrar", entre outras alarvidades afins.

Passos Coelho trata o seu povo como este seja atrasado mental, trata-o, tal como o ditador de S.Comba com desdém e sem o menor respeito, a sua ideologia de direita ulta-liberal faz com que olhe para nós com pena e tenta passar a imagem que temos de nos resignar à nossa pequenez e à fatalidade de sermos pobres, por isso temos de aceitar a caridade que nos dão sem pestanejar. 

São burros ao pensarem assim, as ditaduras não foram nem são eternas, os governos também não, sejam eles quais forem, os povos, ao longo dos milénios sempre souberam encontrar o seu destino, continuam na procura do melhor, o dia virá em que o mundo não mais terá exploração e fome, chegará mais cedo do que "eles" pensam.     

A humanidade só será livre quando o último capitalista for enforcado com as tripas do último burocrata.

A MENTIRA E A VIGARICE

Que governo é este?

O Relvas diz uma coisa, o Passos diz outra, o Gaspar nem uma coisa nem outra, afinal em que ficamos, só falta o Álvaro dizer que o comboio para Elvas afinal já não é de mercadorias mas sim metropolitano de superfície e o Portas vir dizer que afinal os submarinos que comprou e para nada servem, vão ser finalmente expostos no Parque das Nações como atractivo turístico. Também a boazona da Cristas pode mandar as suas rezas à fava, pois chuva só para o fim do ano e é se for. Já agora, o ministro!!!! da mota que agora anda de cu tremido num pópó novinho em folha, sempre lhe digo que essa de demagogo-mor nem sempre pega, e a malta já está farta das suas conversas da treta.    

A CRISE ACABOU...

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O Sr. Teixeira dos Santos ou não vive neste buraco (quase sem fundo) que se chama Portugal, ou então quer fazer de nós atrasados mentais. Primeiro há que explicar quem fez a “crise” quem a fomentou e a quem interessa, coisa que ninguém até agora explicou. Vir dizer que o pior já lá vai, que se vislumbram sinais de melhoria, que os indicadores apontam para o fim da dita, é, quanto a mim, de uma ingenuidade gritante, para não dizer incompetência. Que o Sr. Teixeira diga que se aproximam eleições e “temos de ir passando a mão pelo pêlo dos eleitores”, dizer-lhes que a “coisa” até nem é tão grave assim, ou outras tretas (digo mentiras) para papalvo ouvir, é uma coisa. Agora vir com aquela cara de santinho, tipo “isto até nem é nada comigo” botar umas asneiras pensando que ainda nos “leva”, passa realmente das marcas. Eu cá por mim que nunca acreditei nesta gente até me sinto arrepiado quando abrem a boca, geralmente ou entra mosca ou sai porcaria.

Já agora, que melhor indicador o dito Sr. encontra se não os 500!!!! Mil desempregados, os 300!!! Mil precários, os 2 Milhões de pobres, sem contar com quem não faz parte das estatísticas.

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A MENSAGEM

A hipocrisia tem limites.

Este tipo que se diz 1ºministro, na sua mensagem de Natal só proferiu atoardas, para além de meter os pés pelas mãos, coisa a que já nos habituou, se um qualquer extraterrestre por acaso o ouvisse num qualquer planeta distante (bem distante) até era capaz de o levar a sério, mas como os portugueses têm os pés assentes na terra (por enquanto) e já não acreditam em milagres muito menos em extraterrestres, o que o dito disse foi para tentar mais uma vez enganar-nos e pior, enganar-se a ele próprio, pois eu não acredito que o tipo acredite no que diz.

Para ele, o ano de 2009 apesar duma “crisesita” passageira!!!!!, o mesmo vai ser de fartura para os banqueiros, para o patronato, para as multinacionais exploradoras e de fome continuada para o Povo, vão haver menos falências fraudulentas, menos corrupção, menos compadrio, menos cunhas, menos beija-mãos, a escola pública para o Povo vai ser uma realidade, vão acabar as listas de espera no sistema de saúde público, a precariedade laboral vai acabar, o desemprego idem, a justiça vai ser célere, os corruptos e pedófilos vão finalmente ser julgados, bem, tudo isto o homem prometeu, mas como bom político e aldrabão compulsivo, eu não acredito em nada.

O melhor meus amigos é mesmo aproveitar o subsídio para a compra da corda, e com ela fazemos o seguinte: ou fazemos-lhe um nó e colocamos lá a cabeça, ou juntamo-las todas e colocamos lá as dos tipos. Fica à vossa consideração.