O Sr. Flores, paisano aposentado, comentador de TV, autarca, escritor, articulista e ferrenho activista de touros de morte, veio descarregar a sua cólera, escrevendo num pasquim do burgo as seguintes tiradas acerca da "segurança" em torno da cimeira da guerra.
".... mas de vadios destruindo carros e estabelecimentos, incendiando autocarros, arrasando os espaços públicos em defesa da paz. Queixaram-se alguns, que as autoridades expulsaram do país, que tinha-mos uma "polícia brusca".
E acrescenta
"Ouvi um deputado do Bloco de Esquerda, grande protector de causas ditas nobres incluindo terroristas, basta lembrar-nos das suas posições sobre a ETA, a lamentar-se de que a polícia não dava liberdade aos pacifistas. Eu corrijo. Não deu liberdade a vadios. E fez bem."
E mais adiante
" Portugal mostrou-se ao Mundo como um país seguro. Uma imagem definitiva que permite pensar que mais turistas e divisas ficarão curiosos para nos visitar. E esperamos que veja gente decente claro. Vadios, não."
Para o Sr. Flores, ser LIVRE e manifestar essa liberdade é ser vadio. Para o Sr. Flores reprimir, acorrentar, prender, insultar, impedir, etc., é correcto. Pois bem, vindo de quem vem, provavelmente habituado a estes predicados quando exercia a "profissão", não me admira, o que me admira, é sim, a tremenda falta de censo com que o faz e diz.
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