a humanidade só será LIVRE, quando o último corrupto for enforcado nas tripas do derradeiro capitalista
a desobediência é a verdadeira base da liberdade, os obedientes são necessariamente escravos

7 de abril de 2020

OS POLÍTICOS E O COVID-19

Hoje, vou talvez ser um pouco politicamente correcto (ou não).

Neste período de guerra plena as nações necessitam de dirigentes políticos firmes, correctos, honestos, imunes a lóbis e interesses partidários, sem receio do futuro (nesta guerra o presente é mais importante), credíveis e sobretudo que mostrem coragem nas decisões.

Políticos medíocres, fala-baratos e desonestos, não terão lugar nem nunca deveriam tê-lo.

Os povos, de estarem tão fartos de mediocridade, quando lhes aparece um político que fale verdade (coisa rara), sem receio do que lhe poderá acontecer (politicamente) no futuro, ficam legitimamente de pé-atrás.

Dito isto, Portugal tem um enorme défice de bons políticos, dos que assumem as suas responsabilidades tendo sempre no interesse do Povo as suas prioridades.

Neste momento de perigos vários que o país atravessa e irá atravessar no futuro próximo, precisamos de bons políticos e, sinceramente, não os estou a ver. Mesmo assim e apesar de aqui ou ali denotar alguma demagogia que a partidarite lhe transmitiu, Costa tem gerido a crise de forma satisfatória, falta-lhe a meu ver mais coragem e sentido patriótico para lidar com os tubarões da vida-boa da banca, das grande empresas e principalmente das corporações, minadas que estão de vampiragem que sempre sugaram o nosso sangue.
De 0 a 10, nota - 6

A ministra da saúde tem feito o que pode e sabe, a situação talvez lhe exigisse mais firmeza nas acções e denuncia-se sem medos os lóbis instalados no sector à sua responsabilidade, nomeadamente as máfias nos fornecedores de materiais básicos (máscaras, álcool, gel desinfectante, etc.) e "obrigasse" o responsável (ministro da economia) a actuar de forma firme.
De 0 a 10, nota - 7

Resta o ministro das finanças. Apesar de estar condicionado pelas (más) políticas da UE, têm-se mostrado competente(qb) e assertivo(qb). Não será fácil gerir neste momento a gestão financeira dentro dos condicionalismo impostos de Bruxelas.
De 0 a 10, nota - 5 

Os restantes terão da minha parte notas entre o 0 e o 2. Pois são muito incompetentes.
Em relação a estes, Costa tem de fazer uma de duas coisas:
1 - Ou dá um murro na mesa e obriga os ditos a arrepiar caminho e colocarem-se ao serviço do povo.
2 - Muda de ministros e coloca lá pessoas competentes

Nesta guerra, a incompetência será o nosso grande problema.

Nota
Nesta guerra em que todos somos poucos para a derrotar, não devem a meu ver, caber divisões de natureza partidária e/ou ideológica. A "besta" não escolhe entre direita e esquerda. As "contas", essas, vamos fazê-las depois, se entretanto o houver.



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