a humanidade só será LIVRE, quando o último corrupto for enforcado nas tripas do derradeiro capitalista
a desobediência é a verdadeira base da liberdade, os obedientes são necessariamente escravos

1 de março de 2022

UCRÂNIA, PARA ONDE CAMINHAS


Em qualquer guerra e apesar de alguns iluminados da corte nos quererem impingir que não, o que está a acontecer na Ucrânia é uma guerra pura e dura.
Haverá vencedores e vencidos como em todas as guerras, mais, como em todas elas, ambos declararão vitória, sempre assim foi e sempre assim será.
Se forem os russos os vitoriosos, será, não tenho dúvida, a vitória de Putin contra os USA/NATO, a UE não passa de um mero intermediário, e uma nova ordem mundial surgirá entretanto, com a NATO a rearmar-se até aos dentes e com Lukashenko a autorizar o estacionamento de armas nucleares russas no seu território, dará à NATO “legitimidade” para a inclusão da Finlândia e da Suécia na “aliança”. Para culminar, teremos a curto/médio prazo a invasão de Taiwan por parte da China. Estes, com a paciência que se lhes reconhece, estão atentos ao desenrolar dos acontecimentos. Como resposta, não me admiraria que os USA invadissem Cuba e a Venezuela e lá mais para a frente a Coreia do Norte, isto claro se os chineses tomassem Taiwan.
Que enganados estavam os que afirmavam que um novo conflito mundial seria comercial, tendo como palco o triângulo – USA, China e UE.
Se pelo contrário, os ucranianos escorraçarem os russos (pouco provável) não será, como muitos pensam a derrota de Putin, este manter-se-á atento e com ajuda redobrada vinda do oriente (China), nomeadamente económica/financeira o que fará ainda mais mossa nas pretensões de Biden e UE.
Acredito que Putin não sairá derrotado deste conflito, mesmo que militarmente seja “obrigado” a recuar, por força das sanções impostas e que já começam a causar estragos, continuará estacionado junto à fronteira ucraniana com milhares de militares, talvez até colocar por ali uns silos de mísseis, Putin é um estratega paciente e sabe recuar quando se justifica e atacar quando necessário. De uma coisa tenho a certeza, Putin nunca recuará se a Ucrânia se propuser aderir à NATO. As conversações terão, tenho a certeza este ponto como principal.
Por mais voltas que se dê, o mundo nunca mais será o mesmo.

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