A história que se segue apesar de parecer tirada dum qualquer filme de Hitchcock, passou-se num país de faz-de-conta, como esta muitas mais haverá para contar.
Os artistas –
Abel – Responsável pelas Finanças dum partido político
Ferreira – Vice-Presidente dum casino
Pinheiro – Assessor dum ministro do turismo
Correia – Ministro
Abel para Ferreira “ó sr. doutor como sabe o Correia não vai ficar no governo, o Zé Sócrates ganhou as eleições, e conforme tinham-mos falado precisamos de arranjar tacho (palavra minha) ao Pinheiro”
Ferreira para Abel “ sim sr. podemos marcar uma reunião para acertar tudo, mas o que está acordado, está, como sabe isso são assuntos entre vocês, o casino não vai gastar nem mais um tostão, trazem-me o dinheiro para se poder pagar os honorários ao Pinheiro”
Abel para Ferreira “sim, foi isso que combinamos, o Pinheiro não pode saber que somos nós que lhe pagamos”
Esta prosa foi gravada pela PJ em 2 de Maio de 2005
Resumindo – o assessor de um ministro que assinou o despacho a favorecer a concessão de um casino para o sr . Ferreira, tem “trabalho” garantido.
Podem-lhe chamar “meter uma cunha para um amigo do amigo”
Eu chamo-lhe troca de favores, compadrio e a cheirar a corrupção, “eu dou-te o casino, tú arranjas tacho para os meus amigos”
Num país a sério com justiça a sério, estes tipos já estavam enjaulados à espera de julgamento.
Mas como se trata de “gente” da alta burguesia, que têm muitos segredos e toda esta classe política neo-liberal de cariz fasciszoide está metida na merda até ao pescoço, esta “justiça” só os favorece. Toda a gente deve favores a toda a gente, e, enquanto assim for, nunca poderá haver justiça, a corrupção ganhará sempre.
Os artistas –
Abel – Responsável pelas Finanças dum partido político
Ferreira – Vice-Presidente dum casino
Pinheiro – Assessor dum ministro do turismo
Correia – Ministro
Abel para Ferreira “ó sr. doutor como sabe o Correia não vai ficar no governo, o Zé Sócrates ganhou as eleições, e conforme tinham-mos falado precisamos de arranjar tacho (palavra minha) ao Pinheiro”
Ferreira para Abel “ sim sr. podemos marcar uma reunião para acertar tudo, mas o que está acordado, está, como sabe isso são assuntos entre vocês, o casino não vai gastar nem mais um tostão, trazem-me o dinheiro para se poder pagar os honorários ao Pinheiro”
Abel para Ferreira “sim, foi isso que combinamos, o Pinheiro não pode saber que somos nós que lhe pagamos”
Esta prosa foi gravada pela PJ em 2 de Maio de 2005
Resumindo – o assessor de um ministro que assinou o despacho a favorecer a concessão de um casino para o sr . Ferreira, tem “trabalho” garantido.
Podem-lhe chamar “meter uma cunha para um amigo do amigo”
Eu chamo-lhe troca de favores, compadrio e a cheirar a corrupção, “eu dou-te o casino, tú arranjas tacho para os meus amigos”
Num país a sério com justiça a sério, estes tipos já estavam enjaulados à espera de julgamento.
Mas como se trata de “gente” da alta burguesia, que têm muitos segredos e toda esta classe política neo-liberal de cariz fasciszoide está metida na merda até ao pescoço, esta “justiça” só os favorece. Toda a gente deve favores a toda a gente, e, enquanto assim for, nunca poderá haver justiça, a corrupção ganhará sempre.
3 comentários:
A imagem diz tudo. Quem se safa neste país é o corrupto. Neste país de lambe-botismo, compadrios e cunhas instituídas, quem sai fora deste pacote até já é visto como um anormal, um estúpido ou um tanso.
Com esta mentalidade vamos continuar por muitos e bons anos na cauda da Europa.
Saudações do Marreta.
Este Abel é o Abel Sobreiro, não é?
JFrade
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