a humanidade só será LIVRE, quando o último corrupto for enforcado nas tripas do derradeiro capitalista
a desobediência é a verdadeira base da liberdade, os obedientes são necessariamente escravos

4 de julho de 2009

ATENTADO A SALAZAR

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Emídio Santana militou nas Juventudes Sindicalistas e foi membro do Sindicato Nacional dos Metalúrgicos, filiado na antiga Confederação Geral do Trabalho (CGT) portuguesa.
No seguimento do golpe militar fascista de 28 de Maio de 1926, desenvolveu uma actividade de resistência contra a ditadura e actividade sindical clandestina.
Em 1936, representou a CGT portuguesa no congresso da Confederação Geral do Trabalho de Espanha.
Em 4 de Julho de 1937 foi um dos autores do atentado a Salazar quando este se deslocava à capela particular do seu amigo Josué Trocado, na Avenida Barbosa du Bocage, em Lisboa, para assistir à missa. Na sequência do atentado, Emídio Santana é procurado pela PIDE e foge para o Reino Unido, onde a polícia inglesa o prende e envia para Portugal onde é condenado a 16 anos de prisão.
A partir do fim da ditadura1974, Emídio Santana retoma a vida militante activa, nomeadamente como director do jornal A Batalha.
Em 1985, Emídio Santana escreveu Memórias de um militante anarcossindicalista, livro onde recorda momentos importantes da sua vida de militância política
Emídio Santana nasceu em a Lisboa, 4 de Julho de 1906, faleceu também em Lisboa, a 16 de Outubro de 1988 foi um dos mais importantes militantes portugueses do anarcossindicalismo. Foi autor de diversos artigos e ensaios sobre o anarcossindicalismo e o mutualismo.
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3 comentários:

Mário Pereira disse...

Um dos maiores revolucionários que Portugal conheceu. Ainda bem que temos pessoas que não o esqueceram.
Obrigado amigo por esta justa homenagem.

A. João Soares disse...

Convido a visitar o post Que futuro teremos?.
Trata de um assunto que merece ser comentado, com seriedade. O tema merece profunda reflexão.

Bom Domingo
Abraço
João

Mariazinha disse...

No tempo em que ainda havia homens com "tomates" e que apesar da ditadura lutavam sem temor.

Bjs