a humanidade só será LIVRE, quando o último corrupto for enforcado nas tripas do derradeiro capitalista
a desobediência é a verdadeira base da liberdade, os obedientes são necessariamente escravos

2 de dezembro de 2010

PACHECO PEREIRA, O SEPARADOR

O sr. Pacheco um dos frustrados do sistema, assinou num pasquim do burgo, entre outras a tirada que se segue: 

"A manifestação que reuniu milhares de pessoas contra a NATO foi obra do PCP e dos seus companheiros de estrada, incluindo o chapéu largo da CGTP, arrastando atrás de si parte do BE. E percebeu-se muito bem que a decisão dos organizadores dessa manifestação em colaborar com as autoridades policiais, garantindo a separação do corpo principal da manifestação do SECTOR VIOLENTO que seguia atrás, facilitou muito a acção de controlo policial da rua. O isolamento do SECTOR VIOLENTO, que foi assim facilmente contido pela polícia, tornou inúteis as tentativas de distúrbios que existiram do quadro de uma MANIFESTAÇÃO ILEGAL que se desenrolou à margem da organizada pelo PCP/CGTP. Mérito também, por isso, para o PCP, que é a entidade que toma decisões nesta matéria e que não seguiu o caminho de outros partidos comunistas, como o grego".

Apesar do dito não me merecer nenhuma atenção, apenas queria dizer ao Pacheco o seguinte:

Não o sabia tão "amigo" do PCP/CGTP (As velhas guerras aquando do PREC entre o seu MRPP e o PCP pelos vistos já estão esquecidas de ambas as partes). A prosa que escreveu é de uma cobardia a toda a prova, gostaria de saber que sector "violento" se refere, se aos activistas desalinhados do sistema, se aos gorilas do PCP, ou à polícia. Ou será a todos? Ou serão os cidadãos que presenciaram a cena de "separação", como diz no seu texto os violentos? Olhe, separação lembrei-me logo de Hitler aquando da separação entre "arianos" e os outros,  a separação entre pretos e brancos na África do Sul, USA e outros regimes racistas e xenófobos. Sim, sr. Pacheco, no dia 24 de Novembro houve segregação entre portugueses. O sr. e outros defensores do sistema não o admitem, mas lá que houve, lá isso houve. 

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