Não é novidade nenhuma, Portugal serviu para dar passagem, prestar assistência e sabe-se lá que mais, aos
famigerados e assassinos aviões da CIA que transportavam pessoas para interrogatórios e posteriores actos de tortura em vários países europeus e não só. Tudo isto vem detalhado num relatório de 213 páginas, tornado publico ontem pela Open Society Foundation (organização de defesa dos direitos humanos com base em Nova Iorque).
Os três personagens acima (outros haverá) têm TODA a responsabilidade na situação, que torna Portugal um país que dá/deu cobertura e apoio a actos de TORTURA que são condenados internacionalmente e vão contra a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que Portugal subscreveu.
Mais, a maioria dos cidadãos transportados pela CIA não foram sujeitos a julgamento HONESTO nem sequer a advogado.
Além de serem identificadas 115 paragens de voos secretos nos aeroportos
do Porto, de Santa Maria e na base das Lajes entre 2002 e 2006, o
relatório cita as rendições extraordinárias “facilitadas” sob jurisdição
portuguesa de Muhammad Farag Ahmed Bashmilah, Salah Nasser Salim Ali
Qaru, Hassan bin Attash, Maher Arar, Abou Elkassim Britel e de outros
“prisioneiros fantasma não identificados”.
Países como a Austrália e a Suécia já deram início a processos de
responsabilização e compensações pelos seus papéis no processo. Outros,
como Itália, a Macedónia e a Alemanha, têm levado a cabo julgamentos de
agentes dos seus serviços secretos e da CIA pelas acções nos seus
territórios. Pelo contrário, Portugal permanece em silêncio e inactivo. In- Jornal I
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