A figura da imagem dá pelo nome de Marton Gyongyosi é líder do partido nazi/fascista húngaro JOBBIK. Nas eleições legislativas de 2010 obteve 17% dos votos. (Recordar que Hitler obteve o poder em eleições "livres"). Ultimamente este senhor tem vindo a intensificar o seu poder, quer à custa do descontentamento das populações face à "crise", quer também por via da intimidação das minorias (judeus e ciganos) por parte de milícias organizadas em torno do partido JOBBIK. No passado dia 21 de Abril, aquando da evocação do Holocausto por parte da comunidade judaica, centenas de milicianos nazis húngaros, desfilaram por Budapeste com enormes cartazes que, entre outras frases, diziam: "Dá-lhes Gás" ou "Holocausto é Mentira dos Judeus". Tudo isto com a complacência das "autoridades" húngaras, cujo governo é chefiado pelo conservador Viktor Orbán. Este mesmo animal, ainda recentemente confrontado com um caso de atropelamento de uma criança cigana em que o condutor fugiu, não teve pejo em afirmar: "considero o atropelamento de um cigano aceitável, desde que não se pense em parar e se acelere a fundo". O fundador do JOBBIH, um tal Zsolt Bayer, afirmou sobre este caso, o seguinte: "os ciganos são animais que não deviam existir, aprovo uma solução imediata e sem olhar a meios para a questão cigana". Nada disto foi condenado pelo governo húngaro, e mais, da UE, pelo menos em termos oficiais, ainda não houve uma condenação formal e enérgica, apenas os deputados de esquerda o fizeram.
Isto para dizer o seguinte:
Renasce pela Europa a chama tenebrosa do nazi/fascismo, os seus tentáculos espalham-se que nem erva daninha, desde a Áustria, passando pela Bulgária, Grécia, até à Alemanha, a PATA NAZI floresce, nem a França ou mesmo a Itália estão imunes, por cá, ainda estão adormecidos (será que estão mesmo?), os vários governos têm descurado este fenómeno, relegando-o para o caixote do lixo, as políticas levadas a cabo, nomeadamente as sociais, estão a colocar no colo dos fascistas as pessoas mais vulneráveis e menos esclarecidas.
Como SOFRI na carne as "proezas" do FASCISMO português, tenho vindo, na minha modesta "coluna" de opinião, a alertar para os perigos deste "novo" fascismo, que será, não tenho dúvida, muito mais feroz que os anteriores. A actual situação mundial e-lhes favorável - fome, desemprego, miséria e pobreza generalizada, é caminho certo para "eles" se implantarem e multiplicarem. As "autoridades" mundiais têm feito tábua-rasa deste fenómeno, talvez um dia me venham dar razão.
Este novo fascismo só se combate com políticas concretas de emprego e justiça social, solidariedade e LIBERDADE e com o fim do capitalismo, no fundo, com a construção de uma sociedade igualitária e sem exploração.
Sem comentários:
Enviar um comentário