a humanidade só será LIVRE, quando o último corrupto for enforcado nas tripas do derradeiro capitalista
a desobediência é a verdadeira base da liberdade, os obedientes são necessariamente escravos

11 de julho de 2013

CAVACO SILVA, O CONTINUADOR


Tenho a dizer que não vi/ouvi Cavaco Silva ontem, primeiro porque tenho mais que fazer, segundo mesmo que não tivesse não via/ouvia na mesma.

O que sei sobre a "comunicação" ao país é o que vou lendo/vendo na comunicação social de hoje, por tal, vou dar a minha opinião.

1 - Cavaco odeia Portas.
2 - Cavaco sabe das limitações políticas de Passos, mas tem de o "aguentar".
3 - Cavaco não quer Seguro a governar.

Sendo assim, a conversa de ontem não me surpreendeu. 

O que quer Cavaco afinal?

Ao afirmar que vai promover uma reunião URGENTE com Seguro, Passos e Portas afim dos três encontrarem plataformas de entendimento, visto serem eles os subscritores do memorando com a Troika e cabendo-lhes a responsabilidade da sua aplicação, quis com isto lavar as mãos da "coisa" e transferi-la para aqueles incompetentes.

Contra todas as expectativas, nomeadamente de Passos e Portas, Cavaco não aceita qualquer remodelação no governo, aqui entra o ódio que tem a Portas, pois sabemos que a aceitar tal, Portas seria efectivamente o 1º ministro, relegando Passos para figura decorativa.

Para mais sabendo as dificuldades de liderança de Passos, Cavaco quis encostar também Seguro (outro incompetente) para assim e com o seu aval encontrarem "consensos" para o que chamou "governo de salvação nacional".

Cavaco também sabe das dificuldades de Seguro, que tal como Passos, são oriundos das máquinas partidárias sem qualquer experiência na vida activa, apenas se limitando a usar a sua (fraca) retórica e jogos de bastidores.

Concluindo, Cavaco que também não prima pela inteligência política (já na especulação bolsista e imobiliária  é mestre), mais uma vez não teve coragem para actuar em conformidade com a situação. 

Apesar deste governo estar "legitimado"  pelo voto, já não o está na governação e na afirmação popular, o Povo não quer este governo, já o demonstrou por várias vezes, por tal, só o Povo tem legitimidade para o alterar em  ELEIÇÕES, e para isso era necessária CORAGEM do PR.

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