Os patrões querem deixar de pagar as faltas justificadas (para desincentivar o absentismo), alterar o conceito de despedimento por justa causa, impor limites às indemnizações a pagar aos trabalhadores e acabar com a obrigação de reintegrar os funcionários em caso de despedimento ilícito.
in. jornal de negócios
in. jornal de negócios
Não, não voltamos ao 24 de Abril, nem tão pouco aos anos 20, 30 ou 40 do século passado. Os f. da p. dos nossos patrões quais caciques do neo-capitalismo mais selvagem, retrógrado e fascizante é que querem impor estas e quiçá outras medidas. Para estas medidas serem implementadas é necessário alterar o artº 53 da constituição da Republica, mas deste governo e governantes tudo se espera. Os trabalhadores vão de certeza, dar a resposta adequada.
Os patrões Portugueses querem o regresso à escravatura, querem voltar ao tempo em que ao patrão tudo era permitido, era dono e senhor dos escravos e suas famílias, quando se fartava “vendia-os”, recambiava-os para outro “patrão” ou …
Se este atentado for avante, a partir de agora qualquer patrão pode por na rua quem quiser e quando quiser, pagando o que quiser sem passar cavaco a ninguém. É o regresso ao passado que se pensava estar enterrado.
A este tipo de patrão só nos resta dizer: ...vão-se embora, deixem-nos em paz.....
ANTES SER POBRE TODA A VIDA, QUE ESCRAVO UM MINUTO
6 comentários:
Perante um tal cenário, não se pode esperar sentado que surja um ponte se senso na cabeça dos poderosos. É preciso mexer-se, é preciso lutar para evitar injustiças de tal cariz. A solução mais razoável não nos será trazida numa travessa. É preciso prepará-la e evitar que se caia em exageros que poderão ser irreversíveis.
A soberania cabe ao povo em democracia, pelo que este soberano deve exigir coerência e fidelidade aos eleitos para serem seus representantes. Afinal quem representam os políticos?
Abraço
então os portugueses que se lembrem disso quando chegarem as eleições.OS COMUNISTAS NUNCA FORAM GOVERNO!!é só para lembrar.
Com falinhas mansas se engana o povo, agora este vai gemendo, de socialista o governo só tem o nome, ou então anda mal da vista, só vê para o lado do patronato , e como sempre a bem da nação.
"A BEM DA NAÇÃO" frase usada pelo salazarismo ou não?
Saudações
Gostei muito do cartoon, muito significativo, infelizmente... Quanto às recentes tentativas de destruir as conquistas de Abril, de tão descaradas que têm sido, encontrarão certamente uma resposta no movimento sindical, que o poder tentou adormecer com promessas vãs de futuras renegociações em contexto mais favorável.
Os trabalhadores e os desempregados - há que não os esquecer! - terão que encontrar uma resposta adequada e forte a estes atentados fascizantes.
Um abraço anarquista
É um regresso ao passado com o estado a dar o exemplo. O estado, que não deveria servir para mais que proteger o cidadão das garras dos poderosos, é o primeiro a manter trabalhadores com contratos precários e outros que nem contratos têm. Num caso que conheço bem, porque afecta uma filha a quem paguei 18 anos de estudo para ser professora desempregada, o estado dá-lhe trabalho num centro de formação profissional mediante assinatura de contratos válidos durante a vigência de cada curso leccionado, sem qualquer vínculo laboral. O pagamento é feito mediante recibo verde e além das horas normalmente contratadas e pagas, várias vezes durante o ano é obrigada, por força do citado contrato, a assistir a reuniões que chegam a prolongar-se até às 23 horas. Tudo isto sem qualquer remuneração. O estado parece preocupar-se apenas com os 20% de IRS que lá vão ficando todos os meses e findo o primeiro ano de actividade qualquer trabalhador nesta situação é obrigado aos descontos mínimos para a Segurança Social, que por ser uma verba fixa pode levar a que um professor que tenha apenas três turmas chegue ao fim do mês com um vencimento líquido abaixo dos 250€.
É nestes exemplos (vindos de cima) que o patronato se baseia. Com governantes desta estirpe, já pouco falta voltarmos à escravatura.
Um abraço.
Oxalá tenhas razão, porque eu estou a ver esta merda muito mal parada. Começo a ver a Flexigurança cada vez mais perto e não sei se o povinho terá capacidade de resposta adequada. Penso que há por aí muito boa gentinha que só come bolachas em casa mas que não prescinde do pópó de 4 ou 5 mil contos à porta de casa (pago a prestações, é claro), o último telemóvel da moda e as feriazinhas de pobre no Algarve, mas que em termos de consciência política e social são uma autêntica nulidade.
Em relação às faltas justificadas descontadas, já há muito tempo que na minha empresa são descontadas aos trabalhadores.
Abraço.
Enviar um comentário