Passam hoje vinte e cinco anos sobre o desaparecimento daquele que foi o mais romântico dos cantores revolucionários.
Juntamente com Zeca Afonso, Fanhais, Fausto, José M. Branco, Cília, Sérgio Godinho e tantos outros, que marcaram uma época, Adriano era diferente, a sua voz era triste, triste como o Povo que ele tão bem representava.
As rádios e as TV’s raramente passam canções do Adriano, quem não se recorda de: Menina dos Olhos Tristes, O Canto e as Armas, Trova do Vento que Passa, O Senhor Morgado, Canção com Lágrimas, para citar apenas algumas.
Adriano (que tive a honra de conhecer pessoalmente) deixou-nos prematuramente aos quarenta anos, morreu esquecido e amargurado, alguns “amigos” afastaram-se não lhe prestando a atenção que certamente merecia.
Para mim e certamente para grande parte da minha geração não podemos esquecer figura tão marcante no combate e na resistência ao fascismo.
Presto-lhe aqui a minha singela homenagem.
Até sempre camarada.
a humanidade só será LIVRE, quando o último corrupto for enforcado nas tripas do derradeiro capitalista
a desobediência é a verdadeira base da liberdade, os obedientes são necessariamente escravos
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15 de outubro de 2007
ADRIANO C. DE OLIVEIRA, O REVOLUCIONÁRIO ROMÂNTICO
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3 comentários:
Os verdadeiros revolucionários (Adriano foi-o) não morrem.
Parabéns pelo blog.
Grande Adriano.
Um marco fundamental na luta contra o fascimo.
Um abraço
Não convém que a rádio faça ouvir a sua voz, não vão as pessoas acordar de novo e fazer um novo Abril, eles bem sabem o trabalhar que lhe deu adormecê-las novamente.
É nosso dever gritar, para que acordem!...
Um prec abraço
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