Ultimamente, os grandes “crânios” do empresariado português coadjuvado pela elite política mais conservadora, têm-se empenhado em ditar o nosso presente e futuro. Fazem-no com arrogância, ignorância e desprezo pelo povo.
Para eles somos atrasados, medíocres e ainda nos encontramos no tempo da canga fascista de antanho.
Propostas arrogantes, como se o País fosse sua propriedade e os trabalhadores tivessem de regressar à condição de criados e de servos. Como se os salários tivessem de baixar ao limite da sobrevivência e fosse imprescindível destruir os serviços sociais e os direitos do trabalho.
Como se o Estado tivesse de ser desmantelado. Dizem que o Leste é que é bom, lá os salários são baixos, os impostos irrisórios, os trabalhadores disponíveis, os despedimentos fáceis. Países competitivos, dizem. Mais competitivos são, por exemplo, Marrocos, o Gana, ou o Haiti. Nestes países é mais fácil despedir um trabalhador do que cuspir para o lado e os salários são simbólicos. São nestes “paraísos competitivos” que as populações fogem e emigram mesmo arriscando a vida.
A direita portuguesa tem a cabeça suja e confusa. Os nossos empresários não percebem uma coisa simples. O problema de Portugal não está no Estado, nem nos trabalhadores. Está sim neles mesmos, numa elite que se julga excelente, mas que na realidade é primitiva, ignorante, saloia e incompetente. Uma elite que nunca se cumpriu historicamente como burguesia. Uma elite que não sabe o que é, menos ainda o que quer.Se dermos rédea solta a estes patrões e pessoal político, que lê o mundo pelos manuais de divulgação do neo-liberalismo mais tacanho, corremos o risco de o País deixar de ser um Estado de direito para ser um estado desgraçado, uma colónia do capitalismo internacional, um sítio mal frequentado. Reclamemos os nossos direitos de cidadania e expliquemos, sem arrogância, que eles são apenas os mais ignorantes de nós.
Para eles somos atrasados, medíocres e ainda nos encontramos no tempo da canga fascista de antanho.
Propostas arrogantes, como se o País fosse sua propriedade e os trabalhadores tivessem de regressar à condição de criados e de servos. Como se os salários tivessem de baixar ao limite da sobrevivência e fosse imprescindível destruir os serviços sociais e os direitos do trabalho.
Como se o Estado tivesse de ser desmantelado. Dizem que o Leste é que é bom, lá os salários são baixos, os impostos irrisórios, os trabalhadores disponíveis, os despedimentos fáceis. Países competitivos, dizem. Mais competitivos são, por exemplo, Marrocos, o Gana, ou o Haiti. Nestes países é mais fácil despedir um trabalhador do que cuspir para o lado e os salários são simbólicos. São nestes “paraísos competitivos” que as populações fogem e emigram mesmo arriscando a vida.
A direita portuguesa tem a cabeça suja e confusa. Os nossos empresários não percebem uma coisa simples. O problema de Portugal não está no Estado, nem nos trabalhadores. Está sim neles mesmos, numa elite que se julga excelente, mas que na realidade é primitiva, ignorante, saloia e incompetente. Uma elite que nunca se cumpriu historicamente como burguesia. Uma elite que não sabe o que é, menos ainda o que quer.Se dermos rédea solta a estes patrões e pessoal político, que lê o mundo pelos manuais de divulgação do neo-liberalismo mais tacanho, corremos o risco de o País deixar de ser um Estado de direito para ser um estado desgraçado, uma colónia do capitalismo internacional, um sítio mal frequentado. Reclamemos os nossos direitos de cidadania e expliquemos, sem arrogância, que eles são apenas os mais ignorantes de nós.
6 comentários:
"Corremos o risco"?
A revolução é hoje!
Ferroadas
Também acho que não corremos o risco, já o passámos.
Mas ainda há recuo possivél.
Esta luta de dia 1 de Outubro é mais uma.
E importante é esclarecer, mobilizar, acordar cabeças.
Quanto á Elite saloia e imcompetente, são isso mesmo.
Beijos
-Viram o filho da p.t. do ministro a rir, quando o Jerónimo falava sobre as dificuldades dos portugueses ...!
-Grande f da p.......
a.ferreira
Fez-me lembrar a anedota da hiena: um animal que come merda e só fode uma vez por ano e ri? Mas ri de quê? Desculpa Ferroadas mas hoje só me apetece asneirar.
Não corremos o risco, estamos atolados nesse governo yes, man! Como tu dizes, só no Campo Pequeno!
ainda não fui ao diccionário procurar a palavra macro-économia...
mas pelo que tenho visto, ela comporta varios passos, o primeiro dos quais visa enfraquecer as pequenas economias,o segundo englobá-las no seu sistema e o terceiro explorá-las o mais possível...
estarei a dizer bem,ou estarei mais uma vez errado?
Esta malta estudou com goebbels e vive num país onde "somos" mansos...
Talvez lhes saia o tiro pela culatra.
Beijokas
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