Como sempre a burguesia partidária cantou vitória, todos ganharam, é sempre assim e sempre assim será.
O que acho estranho é ninguém falar com honestidade, com verdade, talvez o Jerónimo de Sousa se afaste um pouco do habitue normal da cantilena partidária, já alguns dos seus camaradas mais mediáticos continuam a debitar frases feitas da velha cassete Estalinista.
Os únicos vencedores foram aqueles que não se revêm no actual sistema, a chamada abstenção atingiu 39,4% ou seja 3.734.925 portugueses. Para alguns, estes são os despolitizados, uns anormais, uns sabujos, que não percebem nada disto, etc., etc., e por causa deles a direita ganha sempre.
Será mesmo assim? Não será o contrário?
Não estarão os abstencionistas a dar um sinal que algo é necessário alterar, não estarão a dizer que o sistema actual baseado na vigarice, corrupção, compadrio, etc., não querendo nada com ele e à falta de melhor não vão votar para não alimentar esse mesmo sistema e torna-lo legítimo?
Serão os abstencionistas do sistema uns animais tão deprimentes que não merecem sequer o ar que respiram? Para alguns parece que são.
3 comentários:
Como referiu ontem em noite pós-eleitoral o Barreto, qual será o patamar para esta democracia representativa deixar de ter legitimidade? 50, 60, 70, 80% de abstenção?
Terão legitimidade 20 ou 30% de votos expressos?
Saudações do Marreta.
Pensei que a abstenção fosse baixar dos 35% mas subiu e muito. Com um movimento revolucionário forte podia-se fazer muita coisa, aproveitar este descrédito do sistema para lançar raízes libertárias na sociedade. Entretanto, vamos fazer o que podemos...
abç
A Luta continua, amigo!
1 Grande e saudoso abraço!
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