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Quando se fala em crise e fome, pouco ou nada se fala em desigualdade. Todos sabemos que um dos maiores problemas da humanidade é a desigualdade, ou seja uns (poucos) terem tudo, os restantes (a maioria) nada. Um dia destes li num pasquim on-line que na Europa "civilizada" cada família desperdiça por mês o equivalente a 20 € em produtos alimentares, ou seja, vão para o lixo. Como dizia o outro, é só fazer as contas, mas que dá um balúrdio lá isso dá. O que menos me preocupa não são os 20 pintores deitados para uma qualquer incineradora, o que me faz pensar (por enquanto ainda o podemos fazer) é que estes números são, como é óbvio, a média do desperdício, o que me trás à memória aquela que cada português comer 1/2 frango por dia, pois se são abatidos/mortos cinco milhões, se somos dez milhões dá a MÉDIA (a porra das estatísticas) do tal 1/2 frango diário. Ora todos sabemos que não é assim, existem bocas a comer dois ou mais enquanto as restantes nem sequer uma asita lhe cabe em sorte. Aliás, nesta coisa de estatísticas , somos uns tipos sempre na vanguarda das ditas, senão vejamos: Somos os maiores consumidores de telemóveis da Europa e os terceiros do mundo, a média (a maldita ainda anda pior aqui) dá (há hora em que estou a fazer o post) 1,6 aparelhos/habitante, o que quer dizer, como só tenho um, quem será o malandro que tem os 0,6 que me faltam. Claro, era só começar a enumera-las a todas, mas o espaço do post não chega, já agora, em políticos incompetentes, mentirosos e troca-tintas somos, sem favor, os primeiros das ditas (estatísticas).
3 comentários:
Se fizeres as estatísticas para as reformas então ainda dão uns números mais engraçados. E para a corrupção então nem se fala, é capaz de andar na casa do 3/4 de corrupto por cada cidadão. Isto já para nem citar o compadrio, que aí a coisa deve andar nos 90 por cada cem!
Saudações do Marreta.
Um dos legados mais importantes da corja sócretina será o aumento exponencial da separação entre pobre e ricos. Contudo, tal não se deve ligar à imposição de hábitos de consumo exagerados - é um facto que não precisamos de gastar tanto, o grande capital agradece que o façamos! Parece que nascemos com o vírus do vil metal!
Um abraço da capoeira ( restos? como-os todos outra vez depois de reciclados pelas galinhas)
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