a humanidade só será LIVRE, quando o último corrupto for enforcado nas tripas do derradeiro capitalista
a desobediência é a verdadeira base da liberdade, os obedientes são necessariamente escravos

14 de fevereiro de 2011

TROCA DE DISCURSOS

Imagem NET

A incompetência não é exclusiva dos nossos políticos. Um tal  S.M. Krishna, Ministro dos Negócios Estrangeiros indiano cometeu uma enorme gafe no Concelho de Segurança da ONU, ao ler um texto do seu homólogo português Luís Amado. Daqui não veio nenhum mal ao mundo, o que me intriga e deixa preocupado, é a forma displicente a roçar a estupidez como o homem em causa leu o dito, aliás, poucas horas depois, a muitos milhares de quilómetros, num pequeno pais da Europa, um tal Sócrates, num comício partidário (sim aquela coisa das novas fronteiras não passa de um comício), fez exactamente o mesmo ou pior. Ao falar para uma plateia composta de beija-mãos, uns com o tacho a chegar ao fim, outros coitados, à procura de "novas oportunidades" para tachar, dizia eu, o Sr. Sócrates continuou a fazer discursos de outra pessoa, ou seja, os que faz nada têm a ver com o país em que vive e que diz ser primeiro ministro. No mesmo dia em que enaltecia a sua governação, fechavam mais centros de saúde, mais idosos morriam abandonados à sua sorte, mais desempregados abandonavam a sua pátria para ir matar a fome lá fora, mais portugueses clamavam por pão na mesa para os seus filhos, etc., etc.. 
Como se vê, a troca de discursos não é/foi exclusiva do tal senhor indiano. Digo até que o Sócrates está a fazer escola. 

2 comentários:

Pata Negra disse...

Ora essa, é normal que os troca tintas, troquem os discursos, troquem de partido, troquem de país - mas onde eles se enganam mais é quando nos tentam trocar por parvos!

Um abraço sem trocas

Ferroadas disse...

Bem, este tal Krishna assentava que nem luva em noiva virgem num governo liderado pelo Sócrates.

Ou o tipo estava com os copos (estes monhés também enfardam uns púcaros) ou então a acompanhante era boa demais e o tipo ainda vinha a dormir.

Tanta incompetência é demais, porra.