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Afinal podemos fazer uma grandiosa manifestação sem amarras partidárias, sindicais ou outras, sem cartazes bonitos, carregados de design e palavras mais ou menos institucionais. Sim, é possível, basta querermos, existe (muita) vida para além dos partidos. Duzentas mil pessoas em Lisboa?, que importam os números, o que nos interessa foi estarmos lá, participarmos, lutarmos, fazer ouvir a nossa voz, foi, acima de tudo uma enorme lição para os velhos do Restelo, para aqueles que pensavam que ia ser mais um encontro de amigos facebokianos. Envio a todos os camaradas e amigos que lá estiveram e aqueles que por razões várias não o puderam fazer, um grande abraço solidário.
O Povo é quem mais ordena e sempre será.
Capitalismo nunca, Liberdade sempre.
3 comentários:
Mas também não exageremos com o apartidário! Pela as aves raras dos partidos que la´apareceram, não me admiraria que para a próxima o próprio sócrates apareça a dizer que apoia as reenvidicações da juventude.
Um abraço de todas as ruas farto de descer a avenida que se devia subir
Pata Negra
Como sabes, o sentido da palavra (apartidário) no contexto da manif., foi que a mesma não teve nenhum partido por trás, foi espontânea, sem aquela carga de palavras de ordem habituais, sem cangas partidárias, dou-te um exemplo: numa faixa lia-se "fora com toda a classe política", noutra "ordenado mínimo para os políticos", outra ainda "políticos não se sirvam, sirvam-se", não estou a ver estas palavras numa qualquer manif. partidária, seja ela qual for.
Abraço
Olá Ferroadas! E para quando unirmos a comunidade anarquista portuguesa? Eu estive lá, identifiquei alguns grupúsculos e indivíduos anarquistas, mas assim só não vamos lá.
Esta é uma grande oportunidade de mobilizarmos gente para a causa.
Sabes de alguma coisa que esteja a ser organizada (por anarquistas)?
Abraço!
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