Um tal João Duque, lacaio dum tal Miguel Relvas, auto-proclamado novo dono da RTP, veio afirmar o seguinte: "...a bem da nação, a informação da RTP deve ser filtrada e não deve ser questionada...".
Se bem percebo e como o tenho vindo a dizer, esta gente vai levar-nos devagar e devagarinho aos tempos tenebrosos do salazarismo/fascismo, agora travestido de liberal.
Que tem o Silva algarvio a dizer a isto?
Esta "coisa" do ""a bem da nação"", figurava em tudo o que fosse documento oficial fascista, desde a simples meia-folha de papel selado para pedir a licença do isqueiro, passando pela licença do amolador de tesouras, terminando nas páginas do diário da governo, tudo levava a dita frase.
João Duque, ao trazer a mesma para a ribalta, demonstra uma total falta de sensibilidade democrática e tenta desenterrar frases e temas, que, pensava eu, já estavam esquecidas, afinal ainda existem e para mal dos nossos pecados, dentro da área do governo, gente saudosista do 24 de Abril.
Que merda de gente é esta.
2 comentários:
não é devagarinho, é rápido mas de mansinho.
A história da RTP confunde-se com a do próprio país, a válvula do escape dos tempos em que tudo era a preto e branco. Os "Amigos de Gaspar" querem privatizar "O Tal Canal", numa espécie de "Fungagá da Bicharada" político. O "Passeio dos Alegres" governantes de coligação, travestidos de gestores económicos, querem reestruturar a empresa imitando a arte mais antiga e desleal de certo patronato: o despedimento em massa, "a bem da Nação". "Se bem me lembro", a RTP sempre resistiu a todos os regimes políticos, não irá ser agora que, em nome da sua gigantesca dívida, sucumbirá perante a tentativa de extermínio do serviço público de qualidade, livre e independente.
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