O que aconteceu no Bangladesh acontece amiúde por aquelas bandas (Vietnam, Paquistão, Índia, Indonésia, China) só que desta vez a notícia foi mais mediática. O recurso à mão-de-obra barata (UM DÓLAR/dia) e escrava, com que as "grandes" marcas ( PRIMARK, BENETON, C & A, MANGO, WALMAT, GAP, EL CORTE INGLÊS, etc., a "portuguesa" SPORT-ZONE, a francesa com largo negócio por cá - DECATHLON), sujeitam aquela gente, é de todos conhecida e reprovada. Só que uma coisa é falar que se defende determinada causa, outra, bem diferente é actuar.
Aqueles que muito justamente defendem a dignidade dos trabalhadores e seus direitos, deveriam em primeiro lugar, antes de comprarem a t-shirt, a sweatshirt, a calça de marca e não só, o polo, etc., deveriam, dizia eu, olhar primeiro para a etiqueta e verificar onde é fabricado determinado produto. É que em Portugal também se fabrica a mesma coisa com uma vantagem, é de melhor qualidade.
Agora vêm os profetas da desgraça alheia, chorar lágrimas de crocodilo e afirmarem que vão "rever" os contratos que têm no Bangladesh, blá, blá, blá. Tangas. Para esta gente só uma coisa lhes interessa, o lucro.
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