a humanidade só será LIVRE, quando o último corrupto for enforcado nas tripas do derradeiro capitalista
a desobediência é a verdadeira base da liberdade, os obedientes são necessariamente escravos

29 de julho de 2013

CAVACO O IDEÓLOGO, PASSOS O SEGUIDOR


O sonho da direita portuguesa está em construção e se o chavão "uma maioria, um governo e um presidente" estão (por agora) consolidados, faltava-lhe a actuação política, ou seja, faltava-lhe a implementação da ideologia ultra-liberal. Cavaco, nos dez (quase onze) anos de governação como primeiro-ministro, e com uma conjuntura favorável (dinheiro a entrar em catadupa) foi alicerçando o sistema, favorecendo os amigos (banca e grandes empresas) nos "grandes projectos" que iriam começar. Foi um fartote, foi o tempo dos patos-bravos, do ultra-capitalismo à imagem de Thatcher, personagem que Cavaco idolatrava e era/é a sua inspiração ideológica.  Cavaco transformou o país num paraíso para especuladores, agiotas e outros mafiosos, foi torneando o mesmo à sua imagem. O interregno cavaquista que se seguiu (salvo dois anos de Durão Barroso vs Santana Lopes)  até Passos Coelho, foi uma oportunidade perdida pelos vários governos (Guterres e Sócrates) ditos de esquerda para alterar o rumo do país. Entretanto Cavaco renasceu (por culpa exclusivamente da esquerda do sistema)  e tornou-se presidente da republica.

Chegados a dois anos de mandato de Passos/Portas todos conhecemos a situação, Portugal está pior, em alguns casos regrediu aos anos-40/50,  nem mesmo os apaniguados afectos ao governo o desmentem.

Passos, com o aval de Cavaco, tem agora todo o tempo do mundo para acabar o que Cavaco começou, transformar Portugal num "paraíso" de mão-de-obra barata e desqualificada, logo, fácil de ser manipulada e controlada (há já patrões a oferecer 300€/mês de salário, queres, queres, se não queres há ali centenas à espera), restando a quem tem um mínimo de dignidade, imigrar, se não, sujeita-se a ser carne para canhão.

Ao proferir frases como: "união nacional", "estamos no bom caminho", "estamos a crescer", "os portugueses não aguentam mais impostos",  "não sinto que tenha de pedir desculpa aos portugueses", "a crise tem sido mais forte, porque as pessoas não gastaram o que previa-mos", etc., ao convidar para este "novo" governo gente afecta a Cavaco vs BPN vs SLN, (será que foi ele que convidou? Ou teria sido Cavaco?), Passos demonstra a sua gene cavaquista, ultra-liberal, bafienta, incompetente, demagógica, agarotada, influenciável, sem liderança, etc..

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