A
garotada continua no recreio, criando falsas expectativas ao incauto
cidadão (felizmente existem os restantes que já abriram a pestana)
que ainda acredita em milagres, ou seja, ainda tem esperança que os
garotos acabem a brincadeira e desamparem a loja. Entrementes, o
garoto mais velho, de passeio por umas ilhotas que nada têm de
interessante a não ser uns (poucos) passarocos que só cagam um ovo
por ano, dando assim azo a que a espécie não se multiplique, falou
(quem disse que o homem não dizia peva), mas como das mais vezes,
não disse nada, abriu apenas e só a boca. Ontem também, o homem do
marfim, já ché-ché mas que ainda tem parvalhões que o levam a
sério, veio a terreiro debitar mais umas bocas, desta vez com razão
(evitava aquela de dizer que caso Seguro se deixe enganar o pessoal
dá de frosques para o PC), mas coitado, ele pensa que a malta se
esqueceu das diabruras de 1975. O outro alegrete da paróquia, também
ele veio mandar umas bocas, mas este, com aquela voz de poeta em fim
de vida o pessoal até ouve, pelo menos aqueles que o conhecem de
Argel. Esta coisa de gajos que já quase ninguém leva a sério, são,
tal como os comentadores de TV, como aquele gajo que tenta vender
frigoríficos no polo-norte, ninguém os compra. Entretanto, no meio
desta brincadeira, nenhum garoto se resolve a falar sério (eu sei,
são garotos), mas que diabo, pelo menos tentem.
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