Se os gregos se mantiverem coerentes e solidários, corajosos e pacientes, se não se submeterem a chantagens, se quiserem ser LIVRES e donos do seu destino, só têm de abandonar a UE esclavagista.
Das duas uma, ou os barões da viva boa (leia-se) FMI, BCE e restantes agiotas internacionais, cedem às pretensões gregas ou a Grécia sai mesmo.
Se os gregos saírem, no início a coisa vai ser difícil, bancos e outras empresas estratégicas vão ser nacionalizadas, com a volta ao dracma, a inflacção subirá, e mesmo alguns produtos irão escassear. Mas também, com uma moeda mais "fraca", as exportações aumentarão, nomeadamente o turismo. Mas isto é no início, passado o período do "choque", o país entrará novamente na normalidade. E é aqui que os "mercados" (digo) capitalismo europeu tem receio, ou seja, que os gregos consigam fora da UE e sem as amarras do FMI, em poucos anos, ultrapassar o efeito (saída do Euro) e atingirem êxito. Se assim for, outros quererão seguir-lhes o caminho, onde a pressão das opiniões publicas de alguns países, mormente os que foram resgatados, colocarão TUDO (austeridade, fome, desemprego, etc) em questão. Ou seja, se os gregos conseguem, nós também conseguimos.
Mas também há outros receios por parte da UE e principalmente dos USA's, é a "colagem" que poderá acontecer (o mais provável) da Grécia à Rússia. E aqui, as campainhas do imperialismo ianke ouvir-se-ão em toda a sua amplitude.
Finalmente, Portugal e a sua mania de ser "bonzinho", macambúzio, dos brandos costumes, de que somos os maiores, os mais inteligentes e por ai fora, vai, e de que maneira, apanhar por tabela, seja qual for a resolução disto tudo, apesar do inútil do Passos nos querer dizer o contrário.
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