a humanidade só será LIVRE, quando o último corrupto for enforcado nas tripas do derradeiro capitalista
a desobediência é a verdadeira base da liberdade, os obedientes são necessariamente escravos

2 de julho de 2015

AINDA A GRÉCIA


A desinformação liberal e a propaganda fascisoide que a apoia, tenta-nos fazer crer que se vencer o NÃO (ÓXI) é a saída iminente da Grécia da zona-euro, ou seja, o referendo do próximo domingo servirá para o SIM ou NÃO ao euro e à UE. PURO ENGANO. E era bom que a opinião publica não vá no engodo.
A vencer o NÃO (ÓXI), será apenas a forma do governo grego ter legitimidade (que já a tinha antes) para colocar em cima da mesa as propostas apresentadas antes e que ninguém quis saber. Aliás, é ver as afirmações de Merkel ontem, em contra-ponto com as que teve dias antes, em alguns pontos até, divergentes de Schäuble e restantes "amigos". Até Lagarde, já tem um discurso diferente, e já afirma que as negociações são para avançar. Claro que não é indiferente a tudo isto, a queda das bolsas capitalistas (pelo rectângulo, a coisa foi mesmo quase ao fundo, prevendo-se, se a Grécia "for" Portugal é a seguir) e nem Passos, na sua arrogância costumeira, conseguiu disfarçar algum incómodo e dos "cofres" cheios, passou a "minimamente preparados", para além claro está, do puxão de orelhas de Obama a Merkel e Holand, e das reacções de Pequim e Moscovo.
Os medíocres tecnocratas com assento na Comissão Europeia, BCE e FMI que "sugaram" a Grécia até ao tutano não viram, nem sequer previram que o problema grego não se resolvia assim, não sabem de geo-política, nem pelos vistos querem saber, e agora têm a batata quente entre mãos, para esta gente, só o dinheiro interessa, é a ditadura dos mercados (dinheiro) a funcionar, as pessoas serão sempre relegadas para segundo plano. Agora, como dizia um amigo - DESEMERDEM-SE.
Resumindo - O governo grego não quer abandonar o Euro, quer simplesmente TEMPO e CONDIÇÕES. Tempo para poder "arrumar" a casa, condições para o crescimento da economia e o fim da austeridade. Se isto pode ser feito enquanto membro pobre da UE e do Euro, vamos ver os próximos capítulos, eu não acredito, mas há sempre uma primeira vez para tudo.

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