A disputa pela liderança da extrema-direita (digo)
neofascismo português vai ser dura ou não será bem assim?
CDS, IL e alguns sectores do PSD incluindo Rui Rio, já
vieram a terreio afirmar que não descartam alianças com os fascistas do Chega.
Em termos ideológicos o novo CDS não difere nada do Chega, as ultimas
afirmações públicas dos novos dirigentes do CDS assim o indicam.
Francisco Rodrigues dos Santos (Chicão), é o típico facho
da nova vaga. Jovem, conservador nos costumes (é contra o aborto, contra o casamento
gay, contra a educação sexual nas escolas, pela privatização do ensino público,
do SNS e dos transportes, etc.) e ideologicamente admirador e seguidor dos
novos fascismos, tendo em Marion Le Pen a sua inspiração.
O vice-presidente, Abel Matos Santos é o seu homem de
mão, aquele que dá a cara pelas posições mais “ultras” do partido, onde não
faltam os elogios a Salazar e à PIDE, critica duramente Aristides de Sousa
Mendes por ter salvo durante a II Guerra Mundial de morte certa milhares de
pessoas que ele apelida de “agiotas”.
O IL é um “partido” da alta burguesia endividada e falida
que quer renascer à sombra dos escombros do CDS. São os “naturais” herdeiros da
alta finança deserdada e dos descendentes do Bellet Rose.
De Ventura já todos sabemos as suas posições racistas,
xenófobas, homofóbicas, etc., é o fascista puro, é o protótipo do ariano tuga.
Ou seja, estamos perante “líderes” de puro ADN fascista,
que “bebem” o seu ódio no nazi-fascismo de Hitler, Mussulini, Salazar ou
Franco, desprezando os mais elementares conceitos da dignidade humana.
Por isso, a disputa entre eles vai ser pacífica, prevejo
até a curto prazo, o “casamento” a três com pompa e circunstância, tendo como
padrinhos do enlace a ala mais radical do PSD.
À esquerda parlamentar burguesa e amorfa só resta uma
solução – ou arrepiam caminho e mudam de paradigma ou irão/iremos ver a ascensão
pausada mas metódica do neofascismo. PCP, BE e outras forças progressistas têm
de uma vez por todas de se desligar do politicamente correcto e regressar à sua
origem revolucionária, unir as massas populares em seu redor e criar uma frente
única popular e revolucionária.
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