Pois é.
Enquanto uns vão passando fome, atirados para o desemprego, para a precariedade, para a miséria; outros com o dinheiro sugado a quem trabalha compram pó-pós novos, topo de gama. Nesta brincadeira pagamos 176 mil Euros (35 mil contos), em apenas em 5 unidades.
Em época de contenção orçamental, e com a administração pública sujeita a restrições na aquisição de viaturas novas, por indicação do Decreto de Execução Orçamental para 2007, é caso para dizer: existem dois países, o do contribuinte e o do governo. Para mais estes novos automóveis foram adquiridos sem concurso público, e sem autorização do Ministério das Finanças. Poderá estar em causa a violação da lei.
O que mais nos ofende, é que estes bandalhos dizem-nos, temos de fechar escolas, centros de saúde, maternidades, etc.; aumentar as propinas, taxas moderadoras, gás, electricidade, transportes, etc., para que o défice não ultrapasse os 2,4%, etc., etc., e depois vêm gastá-lo em carros de luxo?
Estão, não tenho dúvida, a gozar com a nossa cara, com o nosso dinheiro, e, mais grave, com a nossa paciência e a nossa dignidade.
Será que estão loucos?
Será que não têm vergonha na cara?
Que sociedade é esta?
Que país é este?
Que gente é esta?
Neste panorama de carência, um dos contemplados com um novo carro de alta cilindrada foi o presidente do IGFIEJ, com um Audi Limousine 2.0TDI, de 140 cavalos. Esta viatura, sem o IA, custou ao Estado 38 615,46 euros, com 2831 euros de equipamento opcional, nomeadamente caixa de 6 CD, computador de bordo a cores, sistema de navegação plus, sistema de ajuda ao parqueamento, alarme e pintura metalizada. Antes, João Manuel Pisco de Castro tinha ao seu dispor um outro Audi A6, com motorista de serviço, e um Peugeot 404, que conduzia pessoalmente. Estas viaturas tinham sido adquiridas em 2003. Mas também quatro Volkswagen Passat Limousine 2.0TDI - 34 257,40 cada -, foram para o Ministério: um para o gabinete de Alberto Costa, outro para o secretário de Estado João Tiago Silveira, outro para Conde Rodrigues, e o último para a secretaria-geral.
Enquanto uns vão passando fome, atirados para o desemprego, para a precariedade, para a miséria; outros com o dinheiro sugado a quem trabalha compram pó-pós novos, topo de gama. Nesta brincadeira pagamos 176 mil Euros (35 mil contos), em apenas em 5 unidades.
Em época de contenção orçamental, e com a administração pública sujeita a restrições na aquisição de viaturas novas, por indicação do Decreto de Execução Orçamental para 2007, é caso para dizer: existem dois países, o do contribuinte e o do governo. Para mais estes novos automóveis foram adquiridos sem concurso público, e sem autorização do Ministério das Finanças. Poderá estar em causa a violação da lei.
O que mais nos ofende, é que estes bandalhos dizem-nos, temos de fechar escolas, centros de saúde, maternidades, etc.; aumentar as propinas, taxas moderadoras, gás, electricidade, transportes, etc., para que o défice não ultrapasse os 2,4%, etc., etc., e depois vêm gastá-lo em carros de luxo?
Estão, não tenho dúvida, a gozar com a nossa cara, com o nosso dinheiro, e, mais grave, com a nossa paciência e a nossa dignidade.
Será que estão loucos?
Será que não têm vergonha na cara?
Que sociedade é esta?
Que país é este?
Que gente é esta?
Neste panorama de carência, um dos contemplados com um novo carro de alta cilindrada foi o presidente do IGFIEJ, com um Audi Limousine 2.0TDI, de 140 cavalos. Esta viatura, sem o IA, custou ao Estado 38 615,46 euros, com 2831 euros de equipamento opcional, nomeadamente caixa de 6 CD, computador de bordo a cores, sistema de navegação plus, sistema de ajuda ao parqueamento, alarme e pintura metalizada. Antes, João Manuel Pisco de Castro tinha ao seu dispor um outro Audi A6, com motorista de serviço, e um Peugeot 404, que conduzia pessoalmente. Estas viaturas tinham sido adquiridas em 2003. Mas também quatro Volkswagen Passat Limousine 2.0TDI - 34 257,40 cada -, foram para o Ministério: um para o gabinete de Alberto Costa, outro para o secretário de Estado João Tiago Silveira, outro para Conde Rodrigues, e o último para a secretaria-geral.
6 comentários:
É uma situação perfeitamente escandalosa. No entanto, estes assuntos raramente são abordados pela comunicação social, numa espécie de censura, seja imposta ou, pior ainda, auto-imposta. Sinal dos tempos, em que poder e empresas controlam a informação.
Sob risco de verem os seus privilégios ameaçados...
Um abraço solidário
O que me lixa, falando português, é a forma descarada como o fazem, pensando que somos uns tótós e só servimos para lhes pagar estas e outras mordomias. Não haja dúvida, somos mesmo um povo de brandos costumes, num outro país, estes tipos já tinham andado todos à reboleta. O 24 de Abril anda por aí, é preciso estar atento.
Um abraço
votem no PC
parvo e ignorante
Sim Márinho, sou parvo e ignorante, mas tu é que é um inteligente e esperto,por isso é que meninos como tu, que falam , falam, falam, mas nunca fazem aponta dum corno para mudar isto,são aqueles que nas eleições nao votam em ninguém,por isso é que um dia Márinho, como não vais ter mais nada para comer, vais comer e acabar por dar cagalhões de comer aos teus filhos(se os tiveres claro).Lembra-te que por mais confortável que estejas hoje eles tb vão chegar a tí! a não ser que tua cunha seja muito boa...
Então qual é a solução,Marinho , votar no bloco de esquerda?que é só conversa mas depois não faz nada? Ou então nos teus outros amigos que já governam á 33 anos, e deixaram o país neste caos?pois é marinho, e eu é que sou parvo e ignorante.(e olha, o FIdel e o Chavéz, são comunas,com muito gosto)
Tipico de um país terceiromundista!
O descaramento desta gente arrepia.
Enquanto isto o povinho aperto o cinto e boca calada.
Um abraço
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