Quer se goste ou não de José Saramago, se foi um funeral de estado com o decretar inclusive de dois dias de luto nacional, para mais tratando-se do maior escritor de língua portuguesa e que mais contribuiu para a sua divulgação, logo a seguir a Luís de Camões, era de todo conveniente e até quase "obrigatória" a presença destas duas figuras. Um (Cavaco) fez-se representar pelos chefes das suas casas civil e militar (nunca soube para que servem estes cargos, será só para estas ocasiões?), enviando as condolências da praxe, acompanhada de uma coroa de flores, o segundo (Gama) fez-se representar por Oliveira Martins. Sabia-se do distanciamento político e até pessoal entre Cavaco e Saramago, quanto a Gama não sei. Cavaco, como presidente "de todos os portugueses" (meu não é) mas é assim que se afirmou aquando da sua eleição, tinha o dever de estar presente, quis aqui, salvar a mão em relação ao loby católico mais propriamente à Opus-Dei e ao distanciamento desta aquando da sua promulgação da lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo, pondo em pânico o PSD, com um possível aparecimento de um candidato apoiado pelo CDS, assim, acalmou as hostes e ganhou mais uns votos. Esta forma de fazer política quanto a mim revela uma coisa: HIPOCRISIA.
3 comentários:
O homem está de férias com a Maria. Ele só interrompe as férias para ir ver o Papa, porque precisa dos votos dos católicos que estão zangados com ele.
Abraço do Zé
Puta que o pariu...
Por isso é que o meu candidato a presindente é o Manuel João Vieira!
Grande abraço
Nem mais. A hipocrisia em todo o esplendor. A cavaca mostrou que não soube pôr a figura de presidente acima da mesquinhez política. Mas isto também a gente sabe como funciona, não é novidade nenhuma.
Saudações do Marreta.
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