"...podia candidatar-me a outra Câmara ou ir aqui em Gondomar como número dois de um número um qualquer que arranjasse. Se calhar nem mudava de gabinete...." (in- JN)
Esta frase foi proferida por esse grande paladino da transparência e seriedade que acode por Valentim Loureiro.
Quer dizer, andaram uns quantos tipos a queimar as pestanas para elaborar uma lei que não permitisse a estes dinossauros a perpetuidade dos mandatos autárquicos e logo tinha de ser o Loureiro das trafulhices a vir com um ideia "genial". Ou seja, segundo ele, (e penso que não só) como sabe que o povo é submisso (com frigoríficos e outras bugigangas se enganam os tolos) e vota maciçamente no personagem, vai dai arranja-se um tipo qualquer para presidente, o eunuco fica como "nº dois" mas como o "outro" é só fachada o poder nunca lhe sai das mãos. A ideia não é original, mas resulta.
Só num país de amorfos, submissos e ignorantes tal é possível, mais grave ainda é a lata (digo impunidade) como estes personagens de pacotilha (digo braguilha) o dizem, parecendo até que a coutada é deles e podem fazer o que lhes der na gana sem ter de passar cavaco a ninguém. Não há dúvida, o "botas" deixou semente que tarda em desaparecer.
Que merda de gente é esta.
4 comentários:
esse senhor já devia estar na gaiola há mais de 30 anos!
um gajo que vigarizou toda a gente desde que se conhece como gente, ainda consegue enrolar mais uma catrefada de munícipes que o veneram!
País de merda, de facto!
Mas não dúvidas, se o gajo se candidatasse até como nº 3 ou 4 ou 10, com um fantoche qualquer como nº 1 (até podia ser o filho), ganhava as eleições. Ele bem sabe do que fala.
Mas isto, infelizmente é assim por todo o país. Lá na terrinha (Cavaquistão), o capataz-mor (vulgo presidente da câmara) que tinha mandatao vitalício caso fosse possível, só agora em 2010 (!!!) fez chegar água canalizada às aldeias da periferia do concelho. Em contrapartida, à populaça retirou várias carreiras de camionetas, ou seja actualmente existe apenas 1 carreira de manhã e outra à noite durante os dias de semana, e ao fim-de-semana, quem quiser deslocar-se vá a pé, de burro, de bicicleta, ou de carro para quem o tiver.
No entanto, o camurço é venerado como um Deus, principalmente por aqueles que recorrentemente são prejudicados pela sua actuação.
A ignorância é a base maior de sustentação destes cromos e é por isso mesmo que não lhes interessa melhorar as condições de vida e de educação das populações. É esta a sua base de sustentação, é assim que esmifram o deles e é assim que se governam desgovernando os outros.
Saudações do Marreta.
O caciquismo infelizmente ainda não se extinguiu, trinta e seis anos depois ainda existe, é pena que prevaleçam caciques, pois quanto a bufos há-os por ai aos pontapés.
Abraço
Como dizia o Zeca:
De caciques e de bufos
Mandei fazer um sacrário
Para por no travesseiro
Dum cura reaccionário
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