a humanidade só será LIVRE, quando o último corrupto for enforcado nas tripas do derradeiro capitalista
a desobediência é a verdadeira base da liberdade, os obedientes são necessariamente escravos

27 de abril de 2011

TACHOS (1)


O circo chegou à cidade, ou melhor, ao país. Os agentes políticos dão o cú e oito-tostões para a circense campanha eleitoral, podem assim dar largas ao enorme talento que possuem para manipular, mentir, deturpar, enganar, etc.. E tal como no final dos vários domingos ou dias feriados de eleições, todos ganham, só quem perde é o Povo. 

Todos procuram o melhor tacho, para si, para os amigos e amigas, amantes e afins.

Todos sabemos que no sistema actual, a chamada "alternância democrática" é uma treta que nos tentam impingir à muito, o tacho vai mudando de comensais consoante o vento, entre um PS de tipos bem-de-vida, pois os anos a rapar no dito são bastantes e dá para todos, ou um PSD de gatos assanhados e na procura de um líder que rape no tacho para todos. 
 
Enquanto isso, a esquerda dita parlamentar, vai-se desgastando em divisões palacianas, pois, tal como o restante país, a união, a compreensão, a solidariedade revolucionária, o lutar contra o inimigo comum, ficam à porta dos gabinetes, onde o cheiro a bolor fede.

Nisto tudo o CDS (digo Paulo Portas) esfrega as mãos de contentamento, há custa de muita demagogia e populismo, com um ligeiro cheirinho a marcelismo vs salazarismo de antanho.   

Mais, numa altura em que (e não me canso de o dizer) pronunciar fascismo e fascistas em Portugal é tabú, numa altura de fome generalizada, de desemprego e de exploração capitalista, não me admirava nada, mesmo nada, que, e na corrente de ar que vem correndo da Europa do norte e não só, aparecesse por ai um correlegionário de  Le-Pen (Itália), de Jimmie Akesson (Suécia), de Geert Wilders (Holanda), de Pia Kjaersgaard (Dinamarca), de Gabor Vona (Hungria), etc., todos nazis-fascistas.

Será que quando isto acontecer é que nos unimos?

1 comentário:

Anónimo disse...

Duvido. Quando isso acontecer tornamo-nos todos fascistas.

Saudações.