Este faschosito produzido politicamente na JSD (juventude social-democrata), socialmente e culturalmente na alta-burguesia colonial está a transformar o PSD numa organização ultra-liberal com contornos fascisoides. Se as medidas que propõe no seu programa eleitoral, são já de si fruto disso mesmo, as suas recentes afirmações são de um tipo sem o menor respeito pelo Povo e sem um mínimo de carácter e escrúpulos.
A última bacorada que nos ofende a todos é a sua proposta de acabar com alguns feriados e/ou encosta-los a sábados ou domingos. "Precisamos de racionalizar melhor o gozo dos feriados e temos de acabar com alguns deles" in-Correio da Manhã.
Entretanto:
O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), António Saraiva, elogiou ontem a "sensatez" do líder do PSD, Pedro Passos Coelho, que propôs a redução do número de feriados para diminuir o absentismo em Portugal.
"Achamos a proposta coerente", declarou António Saraiva. In- Correio da Manhã
Estou mesmo a ver, com esta gente vai ser mais ou menos assim:
Feriados só ao domingo, pois iremos também trabalhar ao sábado. Férias ano-sim, ano-não. Em dia de almoçar não se janta e vice-versa no dia seguinte. Fazer amor semana-sim, semana-não. Idas à praia, a norte do rio Tejo nos domingos pares, a sul nos domingos ímpares. Mas atenção, tudo isto em nome da produtividade. Tudo feito para nosso bem, não esqueçam isto, para nosso bem, para sermos muito felizes e tal como dizia Salazar (tipo com quem esta gente aprendeu) a estrutura da nação é - Deus, pátria e família.
Isto, meus amigos, é o começo da nova escravatura, da nova ordem, é a submissão total da pessoa ao poder económico, ao capital e ao capitalismo.
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