a humanidade só será LIVRE, quando o último corrupto for enforcado nas tripas do derradeiro capitalista
a desobediência é a verdadeira base da liberdade, os obedientes são necessariamente escravos

20 de setembro de 2013

NA GRÉCIA ASSASSINAM E POR CÁ?


O assassinato de Pavlos Fissas activista de esquerda por neo-nazis gregos, vem mais uma vez colocar na ordem-do-dia o fenómeno nomeadamente na Europa.

O sistema político actual que prolifera pelo velho continente, privilegiando o dinheiro e o poder que o mesmo acarreta, as desigualdades, a fome e a miséria, o desemprego e a precariedade, faz com que os vários nacionalismos floresçam, que depois descambam em fascismos. O que aconteceu na Grécia é fruto disso mesmo, com o impacto das várias medidas anti-povo levadas a cabo pelos agiotas da Troika com a complacência dos governos gregos, com a fome a generalizar-se, um desemprego incontrolável, era previsível o ressurgimento destas seitas. (em 1934 Hitler foi eleito democraticamente) 

Mas para o capitalismo nada disto interessa, as pessoas não passam de peões sem interesse no tabuleiro da política capitalista, são carne para canhão, servirão apenas, segundo eles, para lhes fornecer mão-de-obra, apenas e só.

Em Portugal, temos alguns "inteligentes", saudosos do passado que nos querem fazer querer que a nossa Constituição da Republica está desactualizada e caduca, que já não serve e outras balelas afins. Apesar de tudo e mesmo depois da revisão de 1982 e seguintes, ainda tem no seu seio o art.46 - 4  Não são consentidas associações armadas nem de tipo militar, militarizadas ou paramilitares, nem organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista.

Apesar de existir em Portugal um "partido" que professa o fascismo, a xenófobia e o racismo, e a quem o sistema não dá muita atenção, é bom que comece a dar, para não acontecer por cá o mesmo que na Grécia.

1 comentário:

Pata Negra disse...

Valha-nos a constituição?! Não, ela por si só, não chega!Nem tão pouco a nossa voz - marchar, eis o nosso destino.
Um abraço nosso de todos os dias